- 21 de June de 2022
ESG e gestão de riscos de terceiros: qual é a relação?
Diante de uma cobrança por transparência cada vez maior das empresas, entender a relação entre ESG e gestão de riscos de terceiros é fundamental.
Afinal, cada vez mais muitos negócios têm recorrido à terceirização de atividades que não integram seu core business. Isso pode envolver a gestão financeira, a contabilidade, ou mesmo a terceirização da mão-de-obra.
Diante disso, ter uma gestão de riscos de terceiros se tornou peça-chave para os negócios que desejam evitar problemas e manter-se firmes e bem avaliadas pelo mercado.
É aí que entra em cena a relação entre o ESG e gestão de riscos de terceiros, que explicamos no artigo que preparamos abaixo!
O que são critérios ESG?
A partir da década de 1960, o conceito de investimento sustentável passou a ser utilizado com o intuito de promover boas práticas socioambientais, sob critérios ESG (Environmental, Social and Governance’ que, traduzindo para o português, significa Ambiental, Social e Governança).
O objetivo foi influenciar as empresas a incluir ações diretas em suas obras e portfólios de projetos que contribuíssem para a melhoria do meio ambiente e das relações com as comunidades.
Assim, em 2005 a ONU lançou os Princípios para o Investimento Responsável, baseado em critérios ESG. Desde então, cada vez mais investimentos respondem a esses princípios, com o objetivo de melhorar a rentabilidade econômica de forma sustentável.
Os critérios ESG permitem selecionar em quais ativos farão investimentos sustentáveis, avaliando as variáveis ambientais, sociais e de governança corporativa.
Em outras palavras, eles não devem considerar apenas os detalhes financeiros, mas também os aspectos que podem afetar a avaliação do investimento no futuro, pois o melhor interesse é combinar rentabilidade econômica e riscos de longo prazo.
Agora, vamos definir os fatores que compõem esses critérios:
1. Fator ambiental (E)
Baseia-se no efeito direto ou indireto da atividade da empresa no meio ambiente. Considere o impacto ambiental, como poluição, mudanças climáticas, desmatamento, emissões de gases de efeito estufa, bem como as atividades ou esforços realizados para mitigar esses efeitos adversos.
A avaliação desses fatores persegue os seguintes objetivos:
- Gestão de recursos
- Prevenção de contaminação
- Redução das fontes de emissão que alteram as mudanças climáticas
- Elaboração de relatórios ou divulgações ambientais
- Evitar ou minimizar os impactos ambientais
- Redução de custos
- Uso de energia renovável ou limpa como fonte de lucratividade.
- Evitar riscos em marcos regulatórios, litígios e reputação
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2. Fator social (S)
Refere-se ao efeito ou repercussão no meio social das atividades desenvolvidas por uma empresa em termos de diversidade, administração, direitos humanos, assistência à saúde e aspectos filantrópicos.
Assim, seus principais objetivos são:
- Promover a saúde e a segurança em todos os momentos
- Promover boas relações entre os trabalhadores e a direção da empresa
- Proteger os direitos humanos universais
- Ter visão e missão voltadas para a integridade
- Aumentar os níveis de produtividade
- Destacar a defesa na cultura dos valores éticos e morais
3. Fator de governança (G)
Envolve remuneração, estratégias fiscais, direitos dos acionistas, estrutura do conselho de administração, interação entre acionistas e administração da empresa, transparência, equidade, código de ética e rentabilidade econômica.
Nesse caso, seus objetivos são:
- Aumentar a diversidade e a responsabilidade do conselho de administração
- Assegurar a proteção legal e os direitos dos acionistas
- Preparar relatórios e divulgar informações em tempo hábil
- Integrar e orientar acionistas e administradores em interesses comuns
- Monitorar rigorosamente as demonstrações financeiras
Em suma, a correta aplicação dessas diretrizes tornou-se um indicador de qualidade para as empresas que desejam ser bem-sucedidas, sustentáveis ao longo do tempo e que desejam assumir papéis de compromisso e responsabilidade social.
ESG e gestão de riscos de terceiros
O interesse das empresas em se alinharem aos critérios ESG continua aumentando, devido à grande aceitação que esse tipo de iniciativa tem entre os consumidores, o que gera significativo valor agregado para seus produtos e/ou marcas.
Dessa forma, seguir os fatores ESG são fundamentais para uma redução da gestão de riscos de terceiros, transmitindo uma melhor imagem ao mercado e também ao público consumidor do produto ou serviço fornecido pela empresa.
Tenha em mente todos os fatores de governança ambiental e social ao tomar a próxima grande decisão de negócios ou ao integrar um novo cliente ou parceiro de negócios.
O gerenciamento adequado de riscos de terceiros é necessário para este último, portanto, esteja pronto para realizar uma auditoria de conformidade e verificar se há sinais de uma estrutura ESG adequada.
Seja um fornecedor com responsabilidade ambiental ou um fornecedor de software com fortes recursos de segurança cibernética para proteger contra-ataques que inevitavelmente afetará vocês dois.
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Fique por dentro das obrigações legais
Não há como negar que o desafio de muitas empresas é manter-se efetivamente atualizado sobre as mudanças nas listas de observação de partes negadas e restritas e as sanções mais recentes.
Nesse sentido, é fundamental gerenciar os riscos de conformidade com mais eficiência, principalmente no que se refere à contratação de terceiros. Afinal, perante os órgãos governamentais e seus clientes, é sua imagem que eles carregam.
Uma forma de melhorar tal gestão é por meio de uma plataforma como a desenvolvida pela Tertium. Com ela, é possível centralizar as informações e dados em um único sistema, que possui total segurança de acesso, ao mesmo tempo que está hospedado na nuvem. Assim, é possível acessar informações em tempo real.
Por fim, esperamos que tenham compreendido a relação entre ESG e gestão de riscos de terceiros, e como isso pode impactar na imagem da sua empresa. E para conhecer nossa plataforma completa, clique aqui e converse com nossos consultores!